Meu filho vai mudar de escola. Como escolher?
A possibilidade de mudança de escola pode acontecer por vários motivos: mudança de casa ou região, mudança de rotinas, mudança devido ao perfil da criança (questões de adaptação) ou insatisfação da família.
Mas o que considerar nesse processo de mudança de escola?
O primeiro fator a se observar são as diferenças individuais: as crianças tem perfis diversos e necessitam de alguns estímulos mais específicos para se desenvolverem melhor. Há crianças que se beneficiam mais com uma aprendizagem predominantemente visual, outras experimental, e assim por diante. Algumas crianças se beneficiam de sistemas bem metódicos. Outras precisam de mais flexibilidade e uma expansão maior de criatividade e espontaneidade.
Então, é muito importante conhecer o perfil da criança porque não se trata de metodologia ruim ou crianças inadequadas: na maioria dos casos é uma questão de combinar o perfil pedagógico da escola com o da criança. E embora as escolas tenham que se flexibilizar e pensar em adaptações em sua metodologia para atender a diversidade de alunos, existem algumas situações que mesmo adaptadas acabam não beneficiando tanto aquela criança.
Por isso, considero que o mais adequado é que acha um encontro entre o perfil da criança e a metodologia do colégio.
Um ponto muito importante para definir a escola ideal para uma criança são as condições de acesso da família.
Quais as possibilidades de investimento, qual o perfil daquela escola pública (sim, embora o modelo seja único para todas as escolas da rede é possível encontrar particularidades conforme o trabalho do corpo pedagógico), avaliar o que tem mais adequado próximo à residência.
É importante considerar também o fator relacional, isto é, como seu filho costuma se relacionar quando chega em ambientes novos e qual a estratégia escolar para isso.
Outro aspecto relevante é o acesso à equipe pedagógica, uma vez que é fundamental um bom diálogo entre família e professores (considere aqui sua disponibilidade e se a mesma é compatível com a disponibilidade da Escola).
Tudo isso, levando em consideração dois grandes fatores:
Fator 1: Derrube o mito de que a escola perfeita existe. Sempre vai haver algum aspecto em que a criança precise se adequar ou outro no qual o colégio deverá flexibilizar.
Fator 2: Inclua a criança no processo. A criança sabe melhor do que ninguém sobre suas preferências individuais (nunca deixando de lado a possibilidade incentivar a criança diante dos desafios de desenvolvimento). Equilíbrio é a base de tudo!